
“Acorrentar os cães em Portugal constitui violação da legislação de protecção animal”

Infelizmente é prática comum o acorrentamento de animais! Seja por negligência ou por casos de maus tratos e abandono, muitos desses casos também ocorrem por pura ignorância dos detentores acerca do sofrimento, que estão a causar aos cães.
Com a alteração ao Decreto-lei nº260/2012, baseada na Convenção Europeia para a Proteção dos Animais de Companhia, surge a oportunidade para um parco avanço civilizacional e de sensibilização da população dos meios rurais. já que é aí, que se regista a maior incidência dessa prática desumana, que tanto sofrimento causa aos animais, seres sencientes, desrespeitando um bem superior, que é o bem-estar animal.
O Quebr’a Corrente, é um Movimento de Libertação de Cães Acorrentados criado em Dezembro de 2017, por Tânia Mesquita. Já contribuiu para a libertação de centenas de cães acorrentados.
Todas as ações são levadas a cabo por voluntários, em colaboração com entidades locais, como juntas de freguesia ou câmaras municipais e quando necessário, também recorrem a veterinários, que tem colaborado com a iniciativa.
Um cão acorrentado permanentemente viola a lei portuguesa em vigor sobre o acondicionamento de animais (Decreto-Lei n.º 276/2001 e Decreto-Lei n.º 315/2003) no entanto, é ainda uma realidade frequente no nosso país.
Libertar um cão acorrentado é fazê-lo feliz para correr e brincar. É protegê-lo para que possa refugiar-se de outros animais, se necessário, ou ainda procurar zonas de maior conforto, em caso de intempérie.
Esperemos assim, que continuem a surgir notícias com o mesmo teor, são pequenas, grandes vitórias para os animais e para a Paws News, cuja equipa ama todos os animais incondicionalmente.
Por Mon Coeur
Sam é um das centenas de cães libertados. Hoje é um cão feliz! Fotos de Quebr´a Corrente
Boa tarde
Sou Isabel Leonor Lopes
Moradora em São Bartolomeu dos Galegos. Lourinhã.
Indentifico-me aqui, mas ao fazer esta denúncia preciso de anonimato, porque tenho receios de represálias do meu vizinho. Isto é mesmo muito importante.
Perto da minha casa, em Moledo – Lourinhã, há dois pobres cães, muito jovens, que vivem permanentemente acorrentados, encarcerados por muros altos e um portão sempre fechado.
Trata-se de um barracão de obras, onde não mora ninguém.
Os animais vivem sozinhos, sem atenção, sem verem a rua, sem carinhos, sem passearem, sem verem ninguém, sem as mínimas condições de decência!
O dono aparentemente vai lá por-lhes comida e água … senão já teriam morrido …
Mas as condições de vida destes animais são miseráveis!
Os animais não são visíveis para quem passa ali.
Mas são audíveis! Uivam, ganem incessantemente, choram que dá dó!
A única vez que os vi foi quando, por lapso do dono, conseguiram fugir para a estrada. Mas logo o dono os veio buscar de uma forma extremamente rude.
A GNR diz que não pode fazer nada. Diz que a lei não proibe prender animais e que se eles têm comida e água, então “eles estão bem”.
Será que a vossa organização, não sendo moradores na zona, poderia fazer alguma coisa?
Tentar falar com o dono.
Tentar resgatar os animais, para um canil decente.
Deixo aqui o meu contacto: TM 96 3333 580
Mas como disse, preciso de anonimato, porque vivo num local muito limitado.
Gostaria muito que me contactassem para eu vos indicar o local concreto que aqui descrevo.
O barracão de obras onde estão os animais é por trás da Rua do Olival, em Moledo (Lourinhã).
Também gostaria muito que pudessem fazer algo que resultasse na libertação destes dois animais do inferno em que vivem.
Fico a aguardar o vosso contacto.
Muito obrigada.
Isabel Leonor Lopes