10 regras na hora de dar ao dente

Dez Regras na hora de alimentar

Primeira – Respeitar as indicações de dose diária do fabricante

Não ceda a olhares pedinchas, nem a chantagens emocionais. Se não quer um cão/gato extra gordo ou com diarreias constantes, siga as instruções do fabricante, no que toca a quantidade e periodicidade.
Nunca permita que terceiros inventem sobre o que o seu cão ou gato devem ou não comer.

Segunda – Na hora de dar ao dente, introduza o comando “Senta” antes de servir a comida (só para os cães, pois porque os gatos estão-se nas tintas para as Vossas ordens).

Após pousar a gamela deixe o seu cão comer em paz e mande para o lixo as teorias da treta, de que o cão deve permitir, que o dono chafurde na sua gamela. Você tolera, que lhe mexam no prato da comida!?
Então porquê sujeitar o cão a tal humilhação/desafio colocando em causa a sua própria segurança e também a sua relação de confiança com ele?
Dê-lhe o tempo suficiente para terminar de comer. Se deixar comida, retire a gamela para local não exposto ao ar. Disciplina assim a digestão do cão, bem como define a sua liderança.

Terceira – 100% proibido! Chocolate, álcool, cebola, alho, estupefacientes, sal e açúcar.

Os Pugs e os Labradores são uns lambões! Controle as quantidades de comida, que pedincham a toda a hora.

O que para nós é tolerável, para o seu “animal” é tóxico! Os cães e os gatos são predominantemente carnívoros!

Quarta – Se optar por ração, compre por 100% natural, sem corantes, nem conservantes, ou aromatizantes.

Ração com cereais ou sem, a discussão está lançada! Mas tendo em conta, que os cereais estão carregados de pesticidas e insecticidas, cá em casa optámos por “Free Grain”, a não ser que seja biológica. Em qualquer dos casos a carne deve ser o primeiro ingrediente, que significa a maior percentagem dessa proteína. Nunca os cereais!
Quando mudar a ração, faço-o gradualmente, assim: primeiro dia 1/5 da nova ração, com 4/5 da anterior, e incremente para 2/5, 3/5, 4/5, durante cinco dias. Evite mudanças para qualidade inferior, pois a diarreia está garantida. NUNCA misture rações com processos de fabrico diferentes. E não se esqueça de que ao poupar na ração, gastará no médico.

Quinta – Nunca exercite o seu cão nem antes, nem depois de o alimentar ou hidratar.

O exercício físico intenso, após comer ou beber, pode provocar torção de estômago, uma emergência veterinária, que exige cirurgia, com grande probabilidade de risco de vida.

Sexta – Evite alimentar o seu “amicão”, em estado de ansiedade.

Ao fazê-lo reforça ainda mais a ansiedade. Espere que o cão se acalme e só depois o deve alimentar e nunca fora das horas que estipulou para tal. Os gatos raramente estão ansiosos.

Sétima – A gamela deve ser metálica e adequada ao tipo físico do cão.

Um Galgo deve comer em gamela estreita e alta, já um Bulldog, ou um PUG em gamela rasa. A comida deverá servida à altura adequada ao tamanho de cada cão, que não deve comer com a cabeça baixa.

Oitava – Numa casa com mais de um cão, alimente-os separadamente.

Evita disputas hierárquicas por recursos e aumenta o seu controlo sobre o que cada um come. Os cães preferem a privacidade na hora da refeição.

Nona – Se o cão for adulto, lambão ou gigante distribua a dose diária por duas vezes

Reduz a probabilidade de torção de estômago, uma emergência veterinária. Prefira um grão médio, pois a ração seca, dependendo dos ingredientes, aumenta cerca de três vezes no estômago do animal. Junte sempre um pouco de água morna, pois facilita a digestão e contribui para uns dentes sem tártaro.

Décima – Seja exigente na hora de escolher a ração.

Leia o rótulo, a composição, as percentagens e tipo de ingredientes, a relação de proteína /gordura, bem como todos os componentes químicos envolvidos e ainda esteja atento ao tamanho do grão. Tudo o que ficou dito tem de ter em conta a raça, o tamanho, o peso, a idade, e as necessidades particulares de cada cão ou gato.
Não esqueça que as necessidades nutricionais de qualquer animal variam com inúmeros factores: a idade, o peso, a actividade e a saúde (obesidade, alergias, mobilidade, esterilização, insuficiência renal, ou cancro). Uma boa ração também se observa nas fezes, que devem ser firmes, e pequenas, pois significa que os ingredientes são de boa qualidade e que o organismo do animal absorveu os ingredientes.

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